A Polícia Federal deflagrou nesta terça-feira (7) uma operação no inquérito que apura supostas ameaças feitas pelo deputado Luciano Bivar (PE) ao presidente do União Brasil, Antonio Rueda.
As buscas não são sobre o caso do incêndio nas casas de praia da família Rueda, em março, mas sobre ameaças no contexto dessa disputa. Rueda acusa Bivar de ameaçá-lo de morte, assim como um parente do político. No entanto, Bivar nega essas acusações.
Duas pessoas ligadas a Bivar são alvo de busca nesta terça. O caso é relatado pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Kassio Nunes Marques.
A Operação Stasis cumpre cinco mandados de busca e apreensão, expedidos pelo Supremo Tribunal Federal, no interior de Pernambuco.
As investigações tiveram início na Polícia Civil do Distrito Federal. Com declínio da competência para o STF, a investigação ficou a cargo da Policia Federal.
Antônio Rueda baseia suas acusações em um vídeo com pouco mais de 30 segundos, que mostra uma conversa entre os dois em 26 de fevereiro. No trecho em questão, uma voz atribuída a Bivar menciona que “acabaria” com um parente de Rueda. Contudo, o vídeo não fornece contexto suficiente para compreender a conversa em sua totalidade.
Em 28 de fevereiro, um dia antes de sua eleição como presidente da legenda, Antônio Rueda apresentou uma representação criminal contra Luciano Bivar na Delegacia Especial de Crimes Cibernéticos (DRCC) da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), buscando investigação das supostas ameaças.
Antônio Rueda informou às autoridades policiais que Luciano Bivar entrou em contato com ele naquela noite por meio do telefone do deputado federal Marcelo Freitas, que intermediou a comunicação.
Em um vídeo subsequente, gravado por Florinda, esposa de Rueda, o denunciante menciona a Marcelo Freitas que esse incidente era o motivo de sua relutância em falar com Luciano, e que, diante das supostas ameaças, planejava procurar a polícia no dia seguinte.