Foto: Henrique Lima/PT Pernambuco
Manifestantes se reuniram na Rua da Aurora, no bairro de Santo Amaro, no Centro do Recife, neste domingo (21), para protestar contra a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Blindagem e o Projeto de Lei (PL) que prevê anistia a condenados pelos ataques de 8 de janeiro no Brasil.
A capital pernambucana está entre as cidades onde houve protestos contra essas propostas em tramitação no Congresso Nacional.
Concentrados em frente ao colégio Ginásio Pernambucano, os manifestantes saíram em caminhada por volta das 15h40, passando pela Rua João Lira, pelo Parque 13 de Maio e pela Ponte Princesa Isabel. O encerramento do ato aconteceu no Marco Zero, no Bairro do Recife, na área central da capital pernambucana, onde os manifestantes chegaram às 17h.
O protesto no Recife teve um caráter político-cultural e contou com atrações de cultura popular se apresentando em dois trios elétricos. O ato foi organizado pela União dos Estudantes de Pernambuco (UEP), com apoio das frentes Brasil Popular e Povo sem Medo. Segundo os organizadores, 50 mil pessoas participaram da manifestação na capital pernambucana.
Os participantes dos protestos no Recife e em outras cidades brasileiras pedem que a PEC da Blindagem não siga a tramitação no Senado Federal. O texto, aprovado na Câmara dos Deputados na terça-feira (16) , busca proteger parlamentares contra a abertura de processos penais no Supremo Tribunal Federal (STF).
Críticos da proposta afirmam que a PEC, na prática, inviabilizará a abertura de ações penais contra deputados e senadores, uma vez que, quando regra semelhante vigorou no país, somente a instauração de um processo foi autorizada pelo Legislativo.
Após ser aprovada na Câmara, a PEC da Blindagem segue para análise no Senado, onde sofre resistência. O presidente da CCJ, Otto Alencar (PSD-BA), disse à GloboNews neste domingo (21) que vai pautar o texto na próxima reunião do colegiado para “sepultar de vez esse assunto”.





















