Fotos: Gloria Marques/Prefeitura de Paulista
Em alusão ao Dia Nacional do Sistema Braille, comemorado no dia 08 de abril, a Prefeitura do Paulista promoveu, nesta terça-feira (18), uma ação com várias atividades como exposição de materiais em braille, entrega de panfleto informativo, vivências com o deficiente visual, palestra e prática desportiva. A iniciativa ocorreu na Escola Municipal Maria Luzia Pessoa de Andrade, em Paratibe, através da Diretoria da Pessoa com Deficiência Secretaria de Políticas Sociais e Direitos Humanos, em parceria com a Secretaria de Educação do Paulista.
Esta ação na unidade de ensino, teve o objetivo de trazer informações para os alunos e a sociedade sobre o sistema de leitura e escrita da pessoa cega. Além disso, também teve o intuito de instruir sobre a forma correta de abordar e guiar o deficiente visual, esclarecer dúvidas acerca do uso correto das bengalas e a representação das cores. A Escola Maria Luzia é composta de Educação Infantil, Ensino Fundamental I e II, polo de atendimento especial, laboratório técnico de braille e laboratório de química.
O diretor da Pessoa com Deficiência da Secretaria de Políticas Sociais e Direitos Humanos, Kléber Pyrrho, ressaltou que o objetivo da ação é promover a verdadeira inclusão e mostrar para a sociedade que a pessoa cega é igual, sem diferenças a barreira quem impõe é a sociedade. “Estamos aqui, através da conscientização, da palestra e de informações, fazendo o nosso trabalho de promover a inclusão social”, concluiu o diretor.
A diretora da escola, Paula Mendes, comentou que a atividade de hoje visa sensibilizar estudantes e funcionários da necessidade e o compromisso que eles, como escola, têm de acolher o aluno com deficiência visual. “Eu não tenho como olhar tudo, mas todos juntos, podemos ver quais as barreiras que a pessoa com deficiência está encontrando na escola”, pontuou a diretora.
Braille é um sistema universal de leitura e escrita para pessoas cegas ou com deficiência visual. O método foi criado pelo francês Louis Braille e a versão mais conhecida é do ano de 1837.
Nosso país foi o primeiro da América Latina a adotar oficialmente o sistema, inaugurando o Instituto Imperial dos Meninos Cegos, na cidade do Rio de Janeiro, no ano de 1854. Nessa escola, na década de 1870, teve início a produção de livros em Braille.