Mais de 400 mil brasileiros que tiveram dinheiro confiscado pelo Plano Collor, na década de 90, poderão reaver o dinheiro perdido. Desse total, conforme dados da Frente Brasileira Pelos Poupadores (Febrapo), 140 mil são herdeiros de pessoas que entraram com o processo e faleceram.
Em dezembro do ano passado, o Supremo Tribunal Federal (STF) prorrogou por mais 30 meses o prazo para adesão ao acordo coletivo, até junho de 2025. O acordo foi firmado entre Febrapo, Febraban (Federação Brasileira de Bancos) e Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor), e contou com a intermediação da AGU (Advocacia-Geral da União) e do Banco Central.
Para participar, é preciso que os extratos bancários da época do plano econômico constem nos autos do processo. Além disso, os poupadores devem ter ajuizado ações individuais ou estar incluídos em sentenças até 11 de dezembro de 2017.