O mês de maio é marcado pelo Maio Roxo, uma importante campanha dedicada à conscientização sobre as Doenças Inflamatórias Intestinais (DIIs), como a Doença de Crohn e a Retocolite Ulcerativa.
Essas condições crônicas afetam milhares de brasileiros e causam inflamação persistente no trato gastrointestinal, gerando sintomas como dor abdominal, diarreia frequente, perda de peso, fadiga e sangramentos. Além dos impactos físicos, também comprometem a qualidade de vida emocional, social e profissional dos pacientes.
Em 2024, o Senado Federal deu um passo importante ao aprovar a Política Nacional de Assistência, Conscientização e Orientação sobre as Doenças Inflamatórias Intestinais. Essa política reconhece a complexidade das DIIs e propõe estratégias para garantir o acesso a diagnóstico, tratamento adequado e apoio multiprofissional. No entanto, ainda faltam etapas decisivas, como a aprovação final na Câmara dos Deputados e a regulamentação para que a lei seja de fato implementada nos serviços públicos de saúde. O avanço legislativo é um sinal de progresso, mas a luta dos pacientes continua.
O acompanhamento nutricional especializado é crucial para ajustar a alimentação de acordo com a fase da doença e as necessidades individuais do paciente. Estratégias como a exclusão de alimentos inflamatórios, a introdução gradual de fibras, a correção de deficiências vitamínicas e a modulação da microbiota intestinal fazem parte de um plano eficaz, sempre adaptado à realidade de cada pessoa.