O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) abriu uma investigação para apurar as circunstâncias dos acidentes que aconteceram no parque Acquaventura Carneiros, em Tamandaré, no Litoral Sul do estado. Desde a sua abertura, em 25 de abril, ao menos sete pessoas se machucaram ao utilizarem atrações do espaço
O promotor de justiça de Tamandaré, Júlio César Elihimas, explicou que solicitou vistorias do Corpo de Bombeiros e do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Pernambuco (Crea-PE), com acompanhamento de equipes da prefeitura da cidade.
Ainda de acordo com Júlio César Elihimas, após a fiscalização, os órgãos terão prazo de 30 dias para elaborar um laudo e entregar à Promotoria de Justiça de Tamandaré. O caso também é acompanhado pela Polícia Civil.
Dois brinquedos do parque Acquaventura Carneiros foram interditados pelo Programa de Proteção e Defesa do Consumidor de Pernambuco (Procon): a montanha-russa aquática, onde uma professora foi arremessada contra a grade de proteção e feriu o rosto, e a canoa do muxima, na qual dois casais tiveram fraturas ósseas.
O Procon informou que solicitou ao Gramado Parks, empresa responsável pelo Acquaventura, documentos técnicos dos equipamentos e dos responsáveis, que foram entregues pela empresa ainda na terça-feira.
Por meio de notas, o Acquaventura disse que “todas as atrações do parque são submetidas a manutenção e inspeções regulares e operam em conformidade com as normas técnicas nacionais e internacionais”.