Foto: Gabriel Ferreira/ Jc Imagem
O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) recomendou o Grande Recife Consórcio de Transporte a suspensão dos testes com as novas catracas elevadas instaladas nos ônibus da Região Metropolitana do Recife.
A solicitação foi acatada após o MPPE receber várias denuncias de passageiros e dez dias após uma passageira ficar com a cabeça presa num equipamento ao entrar num veículo da linha 604 – TI Macaxeira/Alto do Burity.
O MPPE, não só quer a suspensão, como as retiradas das catracas que já foram instaladas em 41 coletivos que operam em 14 linhas. Os equipamentos foram instalados no meio e também nas portas traseiras dos ônibus.
No documento, o promotor de Justiça Leonardo Brito Caribé dá um prazo de dez dias para o Grande Recife determinar a retirada das catracas elevadas para as empresas.
O promotor cita o acidente ocorrido no dia 14 de setembro e considera que o Grande Recife Consórcio “não demonstrou que as catracas elevadas, instaladas em caráter experimental, nos ônibus da RMR (Região Metropolitana do Recife), estão em conformidade com as normas técnicas brasileiras”.