Neste domingo, 10 de março, é comemorado o Dia Mundial de Combate ao Sedentarismo, data instituída pela Organização Mundial de Saúde – OMS para conscientizar a população sobre a importância de incentivar a atividade física e uma alimentação saudável para evitar doenças. De acordo com relatório da OMS publicado em 2022, o sedentarismo pode levar 500 milhões de pessoas a desenvolverem problemas cardíacos, obesidade, diabetes e outras doenças não transmissíveis até 2030.
No Brasil, metade da população está com sobrepeso e a obesidade já atinge 20% dos adultos, colocando o país como o mais sedentário da América Latina e o quinto do mundo. Segundo o IBGE, 47% dos brasileiros são sedentários. “A falta de uma atividade física é um dos fatores responsáveis por muitas doenças e condições que agravam a saúde. Praticar um exercício previne desde alterações metabólicas até de um quadro neurodegenerativo, como a demência”, explica o coordenador de Clínica Médica do Hospital Miguel Arraes (HMA), Fábio Queiroga, especialista em Medicina Esportiva, alertando que infartos, derrames e neoplasias podem ser acelerados pelo sedentarismo.
Incentivar uma alimentação saudável também é imprescindível. Vale salientar que ninguém quer ou escolhe ser obeso. A genética contribui com 70% para o desenvolvimento da obesidade, somando-se a outros fatores determinantes, como alimentação e sedentarismo. Então, mudar os hábitos alimentares também é parte do tratamento, com a redução da ingestão de calorias e alimentos industrializados, e a inclusão de alimentos mais naturais em todas as refeições, como frutas, verduras e legumes.
“O primeiro passo para sair do sedentarismo é escolher uma atividade física que a pessoa mais se identifique: caminhar, correr, andar de bicicleta, dançar, tudo vale! Aliado a isso, ajustar a alimentação. Nas primeiras semanas já será possível observar uma melhora na qualidade do sono, da ansiedade, o controle do peso. Cada pessoa pode adotar a prática mais adequada a sua rotina e tornar isso um hábito, fazendo parte do seu dia a dia. E não pode desistir: assim que os benefícios da mudança começarem a surgir, tudo vai ficar mais fácil”, garante o especialista.
Com informações e foto da Assessoria de Comunicação