Foto: Yacy Ribeiro/Secom
Pernambuco encerrou o mês de agosto como o terceiro estado do país com melhor saldo de empregos formais criados: foram 12.692 vagas com carteira assinada, sendo líder no Nordeste. Os dados são do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). No Brasil, Pernambuco ficou atrás apenas do Rio de Janeiro e de São Paulo.
O bom resultado foi puxado pela Indústria, que respondeu por 3.335 novas vagas. O setor foi seguido por Serviços, com 3.143 empregos; Construção Civil, somando 2.644 postos; Agropecuária, com 2.277 vagas; e Comércio, que teve 1.294 novos empregos em agosto. No acumulado de 2025, entre janeiro e agosto, Pernambuco contabilizou 45.899 novos postos de trabalho formais: um crescimento de 3,1% em relação ao mesmo período de 2024, quando foram registrados 44.508 empregos.
Recife
A capital pernambucana também apresentou números positivos no levantamento, sendo a capital do Nordeste que mais criou empregos em agosto. No total, foram 1.956 empregos gerados. O resultado é fruto de 20.760 admissões contra 18.804 desligamentos, puxado pelos setores da Construção Civil, Serviços, Comércio e Indústria.
No Nordeste, as outras capitais que mais geraram empregos foram Fortaleza (CE), com saldo de 1.898; João Pessoa (PB), com 1.724; e São Luiz (MA), que teve 1.618 vagas preenchidas. Segundo o Novo Caged, o crescimento em 2025 no Recife está acima de 3,4% em relação ao mesmo período do ano passado, e desde janeiro, são 17.847 postos formais criados.
Brasil
Em todo país, foram criadas 147,3 mil vagas formais de trabalho em agosto, sendo o pior resultado para o mês desde o início da série histórica, em 2020. O número é fruto de 2,24 milhões de contratações e 2,09 milhões de demissões, e representa queda de 38% em relação ao mesmo período do ano passado.
Serviços (81 mil postos), Comércio (32,6 mil), Indústria (19 mil) e Construção (17 mil) apresentaram saldo positivo, enquanto que o único grupamento que registrou saldo negativo foi a Agropecuária, com 2,6 mil demissões. Entre os estados, 25 das 27 unidades da federação registraram saldo positivo. Apenas Rio Grande do Sul e Roraima registraram mais demissões do que contratações.






















