Pernambuco fechou o segundo trimestre deste ano como o estado com a maior taxa de desemprego. Apesar da redução de 0,9 ponto percentual, o estado fechou o trimestre com com 11,5%.
O segundo estado foi a Bahia, com 11,1%. No trimestre anterior, a Bahia liderou o ranking, com taxa de 14% ante os 12,4% de Pernambuco. Assim tem sido historicamente, os dois estados disputando um primeiro lugar nada honroso, o de Capital de Desemprego no país.
A série histórica da Pnad Contínua, iniciada no primeiro trimestre de 2012, mostra essa alternância desde o início. Naquela primeira pesquisa, a Bahia registrou uma taxa de desocupação de 11,6%, enquanto Pernambuco teve uma taxa de 9,6%. No primeiro trimestre de 2018, Bahia e Pernambuco chegaram a empatar, com 18,1% e 18%, respectivamente. Mas o que esses dois estados têm em comum para estarem sempre no topo deste inglório ranking?
Um dos motivos para esse desempenho está no alto índice de informalidade, que afasta essas pessoas das contas de pessoas ocupadas. Há ainda uma certa deficiência na qualificação da população, como quando houve uma congruência de grandes empreendimentos para os dois estados. Após a fase de construção, intensiva em mão de obra, houve a fase de operação, faltando mão de obra capacitada.