A pesquisa de preços realizada mensalmente pelo Procon-PE aponta o quinto aumento consecutivo nos valores da cesta básica, que, em maio, estava custando R$735,29, ou seja, 48,44% do salário mínimo (R$1.518,00). O levantamento foi realizado entre os dias 19 e 22 de maio, quando agentes fiscalizadores do órgão consultaram estabelecimentos de cinco cidades pernambucanas.
Segundo a pesquisa do órgão, alguns itens tiveram aumento no preço médio. Entre eles, o pacote de café em pó de 250g. Em abril, o preço médio do produto era R$16,11, e em maio passou a ser R$18,92, o que representa um aumento de 17,42%. O quilo do fígado bovino em abril custava, em média, R$12,65, e em maio seu custo médio subiu para R$14,63, um aumento de 15,65%. Já o quilo da cebola em abril tinha um preço médio de R$4,92, e em maio seu custo aumentou para R$5,48.
O item com a maior variação na pesquisa foi o pacote de papel higiênico com quatro rolos de 30 metros. Ele foi encontrado por R$2,29 em um estabelecimento e por R$13,19 em outro, o que representa uma diferença percentual de 475,98%.
Entre os itens alimentícios, a maior variação ficou por conta do quilo do fígado bovino (resfriado ou congelado), que foi encontrado em um estabelecimento por R$9,89 e em outro por R$31,99, causando uma diferença percentual de 223,46%. O quilo da farinha de mandioca torrada foi encontrado pelo menor preço de R$2,98 e pelo maior de R$7,69, gerando uma diferença percentual de 158,05%.
O levantamento foi realizado em 26 estabelecimentos comerciais localizados no Recife, em Camaragibe, Jaboatão dos Guararapes, Olinda e Paulista, abordando 27 itens diferentes entre alimentação, limpeza doméstica e higiene pessoal. A pesquisa está disponível no site do Procon-PE.