O Recife confirmou os dois primeiros casos de coqueluche em 2024. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, duas crianças, sendo uma de 4 meses e outra de 2 anos, testaram positivo para a doença. A informação foi confirmada nesta segunda-feira (22). A pasta não detalhou o sexo, atual estado de saúde dos pacientes e nem se eram imunizados contra coqueluche.
Em 2023, no mesmo período, a capital pernambucana confirmou 10 casos, segundo informou a secretaria de saúde da cidade.
Segundo a Sesau, os índices de cobertura vacinal foram de 68,98% em 2023, abaixo dos 90% recomendados. Na rede municipal de saúde do Recife, são 170 salas de vacinação, além de cinco centros que ofertam as doses da vacina pentavalente. As aplicações ocorrem aos 2, 4 e 6 meses de idade do bebê e o imunizante protege os pacientes contra difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e infecções causadas pela bactéria H. influenzae tipo B. O reforço é feito com a vacina tríplice bacteriana – DTP, aos 15 meses e aos 4 anos de idade.
A doença
A coqueluche, segundo o Ministério da Saúde, é uma infecção respiratória, transmissível e causada pela bactéria Bordetella Pertussis, e é caracterizada pela tosse seca.
A doença pode atingir tranqueia e brônquios, podendo apresentar complicações e, se não tratada corretamente, levar à morte.
Transmissão
A transmissão da coqueluche ocorre, principalmente, pelo contato direto do doente com uma pessoa não vacinada, por meio de gotículas eliminadas por tosse, espirro ou até mesmo ao falar.
Em alguns casos, a transmissão pode ocorrer por objetos recentemente contaminados com secreções de pessoas doentes.
Sintomas
Os sintomas da coqueluche podem se manifestar em três níveis, sendo os mais leves parecidos com o de um resfriado. Confira o que aponta o Ministério da Saúde:
– Mal-estar geral
– Corrimento nasal
– Tosse seca
– Febre baixa
– Tosse passa de leve e seca para severa e descontrolada
– A tosse pode ser tão intensa que pode comprometer a respiração.
– A crise de tosse pode provocar vômito ou cansaço extremo.