A Câmara de Vereadores de Olinda votou, nesta quinta-feira (26), um pedido de abertura de um processo de impeachment contra a prefeita Mirella Almeida (PSD) e o vice-prefeito Chiquinho, do mesmo partido. A proposta foi rejeitada por 13 votos a dois. Esta foi a primeira vez que a Casa analisa a admissibilidade de um processo de afastamento contra um prefeito da cidade.
Mirella Almeida foi eleita, aos 30 anos, para o primeiro mandato em Olinda em outubro de 2024 e é a prefeita mais jovem da cidade, sucedendo o ex-prefeito Professor Lupércio (PSD), de quem ela é aliada. Está à frente do cargo há pouco mais de seis meses.
A votação aconteceu por meio do meio-dia e contou com a presença de 15 dos 17 vereadores do município, que se reuniram em mais de duas horas de sessão num anexo da Casa. Para que o pedido fosse aprovado, era necessário o voto favorável de nove parlamentares.
Dos presentes, dois votaram a favor da abertura do processo: Eugênia Lima (PT) e Sarmento (PL). Labanca (PV) e Denise Almeida (PSD) faltaram à sessão.
O pedido de impeachment foi protocolado pelo advogado Antônio Campos, que concorreu com Mirella nas eleições municipais do ano passado pelo Partido Renovador Trabalhista Brasileiro (PRTB). Irmão do ex-governador Eduardo Campos e tio do atual prefeito do Recife, João Campos (PSB), ele também foi candidato em 2016, chegando a disputar o segundo turno com o ex-prefeito Lupércio.