Eleições na Argentina – Foto: Emiliano Lasalvia / AFP
Cerca de 35,3 milhões de argentinos estão aptos a votar nas eleições deste domingo (22), em que o país sul-americano deve escolher o novo presidente , bem como senadores, deputados e autoridades locais, em algumas províncias. As eleições gerais ocorrem em meio a uma aguda crise econômica.
O voto é obrigatório entre os 18 e os 70 anos, embora a multa prevista para quem não cumprir a obrigação seja baixa. Entre os 16 e os 18 anos e acima dos 70 anos, o voto é opcional. Nas eleições primárias realizadas em agosto, quando foram escolhidos os candidatos da corrida presidencial, a abstenção ficou em 30,4%, por exemplo, um recorde.
Para vencer já no primeiro turno, neste domingo (22), algum dos candidatos à Presidência precisa receber 45% dos votos válidos – excluindo brancos e nulos – ou 40% desses votos e registrar uma vantagem de 10 pontos percentuais sobre o segundo colocado. Caso contrário, é convocado um segundo turno com os dois primeiros. Essa segunda rodada, se ocorrer, está marcada para 19 de novembro.
Candidatos
Três candidatos dominaram o cenário durante a campanha. O líder na maioria das pesquisas é o economista Jorge Milei, da coalizão conservadora La Libertad Avanza. O atual ministro da Economia da Argentina, Sergio Massa, do partido peronista União pela Pátria . Trata-se de um político experiente e advogado. Do lado conservador está Patricia Bullrich, da coalizão Juntos pela Mudança. Ex-ministra da Segurança do governo Macri (2015-2019), a cientista política e jornalista é nascida em Buenos Aires.
Com informações da Folha PE