O superfungo Cândida Auris foi detectado em mais um Hospital de Pernambuco. Agora, o superfungo (capaz de causar infecção na corrente sanguínea e outras invasivas) chegou ao Hospital das Clínicas (HC) da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), localizado na Cidade Universitária, Zona Oeste do Recife. A paciente, que estava internada na unidade de saúde, tinha 49 anos e foi a óbito no último dia 2 de setembro, “devido a complicações relacionadas a doenças de base (no caso da paciente em questão, doença neurológica)”, explica a Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE).
Ainda de acordo com a SES, todos os 13 casos confirmados são de colonização. Ou seja: a pessoa tem o fungo no corpo, mas não foi “infectada”. Nessa fase, não há sintomas.
Porém, um machucado, uma ferida na pele ou o uso de cateter no hospital pode permitir que o superfungo entre no corpo, atinja a corrente sanguínea e provoque uma infecção. Em casos graves, pode prejudicar órgãos como o coração e o cérebro. Em último caso, podem levar à sepse, uma infecção generalizada capaz de matar.
A SES também afirmou que, com o apoio técnico da Agência Pernambucana de Vigilância Sanitária (Apevisa), quatro pacientes que tiveram contato com a mulher estão isolados e sendo monitorados.