As declarações do presidente Lula comparando a guerra em Gaza ao Holocausto, seguem dando o que falar no meio politico e também nas redes sociais.
De acordo com um estudo feito pela consultoria Ativa Web, dos 3,9 milhões de comentários sobre o assunto em Facebook, Instagram e X (antigo Twitter) até a noite desse domingo, 18 de fevereiro, 81% das reações foram negativas, 5% foram positivas e 14%, neutras.
Dos seis assuntos mais comentados nas redes sociais, quatro se referiam à fala do presidente: “Israel”, “Lula”, “Hamas” e “Netanyahu”.
Após a fala do presidente brasileiro, Israel declarou que o petista não é bem-vindo no país (persona non grata) até que faça retratações. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, considerou as palavras de Lula como “vergonhosas e graves” e disse que elas “cruzaram uma linha vermelha”.
Já o Hamas, grupo extremista que controla a Faixa de Gaza e está em guerra com Israel desde outubro de 2023, agradeceu as declarações do brasileiro.
PEDIDO DE IMPEACHMENT
Diante das falas polêmicas um pedido de impeachment presidente Lula foi elaborado pela deputada Carla Zambelli (PL-SP). O pedido já passa de 100 assinaturas.
O documento, que deve ser protocolado até terça-feira (20), se baseia em trecho do Artigo 5 da Lei nº 1.079/1950 que caracteriza como de responsabilidade contra a existência política da União “cometer ato de hostilidade contra nação estrangeira, expondo a República ao perigo da guerra, ou comprometendo-lhe a neutralidade”.
Eduardo Bolsonaro (PL-SP), o filho ‘03’ do ex-presidente Jair Bolsonaro, e Nikolas Ferreira (PL-MG) e os ex-ministros Mário Frias (PL-SP) e Ricardo Salles (PL-SP). Opositores ao atual governo, Cidadania, Novo e Partido Renovação Democrática (PRD) também aparecem na lista. O Podemos conta com uma assinatura.