A Polícia Civil de Minas Gerais abriu um processo administrativo para apurar um suposto vazamento de fotos do laudo de necropsia da cantora Marília Mendonça. A instituição quer descobrir como as imagens se tornaram públicas.
De acordo com a PCMG, o sistema onde ficam armazenados os documentos é auditável e será possível identificar os acessos ao documento.
A notícia sobre o vazamento foi divulgada por meio de um posicionamento da assessoria da cantora.
Conforme a assessoria, a mãe da cantora, dona Ruth Dias, preferiu não se manifestar com relação ao assunto. Ela apenas pediu respeito.
“Tenham respeito e empatia e que entendam que há uma família que sofre toda vez que situações assim ocorrem”, pediu a mãe de Marília, segundo assessoria.
Após os vazamentos, fãs encontraram publicações da própria Marília Mendonça, em 2019, relatando o medo de ter sua privacidade e integridade violada após a morte.
Importante destacar que o compartilhamento de fotos e vídeos de Marília, ou qualquer outro falecido, é tipificado como crime de vilipêndio – contra o respeito aos mortos. A punição é pena de um a três anos de prisão e multa.