O Sindicato dos Policiais Civis (Sinpol) decidiu iniciar uma paralisação de advertência nesta quarta-feira (24), com duração de 24h e ameaça também realizar uma greve durante o carnaval.
O sindicato chegou a decisão, após não conseguirem entrar em um consenso com o governo de Pernambuco, durante uma reunião, na noite de terça-feira (22), no Palácio do Campo das Princesas.
Entre as principais queixas dos policiais, estão: melhorias nos salários e nas estruturas de trabalho nas delegacias, além da abertura de uma mesa de negociação com o governo.
Denominada de “Operação Padrão”, a paralisação fará com que todas as atividades compreendidas ao exercício da função dos policiais civis sejam paralisada, após decisão da categoria em uma assembleia geral. Uma comissão de representantes do Sinpol e outras quatro entidades sindicais se reuniram com o secretariado estadual, no fim da noite desta terça.
Segundo o presidente do Sinpol, Áureo Cisneiros, no dia 6 de fevereiro, dois dias antes da abertura do Carnaval no Recife e em Olinda, a entidade sindical realizará um novo protesto, onde uma assembleia geral da categoria irá definir se haverá greve durante o período carnavalesco.
Durante a paralisação de 24 horas desta quarta (24), apenas ficará disponível à população, segundo o Sinpol, os serviços de liberação de corpos no Instituto de Medicina Legal (IML), no bairro de Santo Amaro, também na área Central da capital, onde o trabalho é prestado por peritos e médicos legistas.
Já os Boletins de Ocorrência (BOs) poderão ser prestados por meio da Delegacia Virtual.
O protesto que aconteceu na terça-feira contou com a presença de policiais legistas, papiloscopistas, delegados, comissários e escrivães.