Os policiais civis de Pernambuco realizaram uma paralisação de advertência, durante 24 horas, nesta quinta-feira (11). O anúncio da categoria foi feito por meio do Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (Sinpol-PE). A decisão foi tomada devido ao impasse junto ao Governo de Pernambuco, após negociações serem realizadas nesta quarta-feira (10) no Palácio do Campo das Princesas.
As exigências da categoria envolvem melhorias nas estruturas de trabalho, reajuste salarial – que atualmente está abaixo da média nacional, e aumento no efetivo policial.
Em resposta, o Governo de Pernambuco, por meio de nota, informou que: “A sugestão apresentada [pela gestão estadual] contempla todos os níveis de carreira dos servidores envolvidos, com reajustes lineares e adequação dos intervalos da Grade Salarial do Plano de Cargos, Carreiras e Subsídios (PCCS)”. Lembrou ainda que concurso público foi realizado para preencher 445 vagas para a Polícia Civil, que atualmente está na fase de convocação para exame médico. Foi informado também que, por meio do programa “Juntos Pela Segurança”, R$ 350 milhões serão destinados para contratação de novos profissionais.
A paralisação é a segunda em pouco mais de uma semana – na quarta-feira passada (3), a categoria também parou por 24 horas.
De acordo com o presidente do Sinpol-PE, Áureo Cisneiros, foi prometido que seria marcada uma nova data de negociações, o que não foi bem aceito pela categoria, que optou pela paralisação.