Quatro pessoas foram indiciadas por homicídio culposo, sem intenção de matar, pela morte da professora Dávine Muniz Cordeiro, de 34 anos, que foi arremessada de um brinquedo que girava no ar no parque de diversões Mirabilandia, localizado em Olinda. De acordo com a Polícia Civil, a corrosão das correntes da atração causou o acidente.
De acordo com a delegada Euricelia Nogueira, devido à complexidade do caso, o procedimento foi concluído por três delegados, que formaram uma espécie de conselho deliberativo.
Dávine Muniz sofreu o acidente no dia 22 de setembro de 2023 e morreu no dia 1º de fevereiro, mês em que completaria 35 anos. A morte aconteceu depois de dez cirurgias de reparação, sendo duas no cérebro.
Parentes da professora disseram que ela chegou a perder metade da massa encefálica. No laudo da morte, consta “traumatismo cranioencefálico grave”.
Segundo Euricelia Nogueira, uma perícia no brinquedo foi feita com apoio do Instituto Nacional de Tecnologia em União e Revestimento de Materiais da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), que prestou uma espécie de consultoria por meio de um estudo.
Segundo a delegada, havia corrosão visível nas correntes que sustentavam os balanços, conforme já havia sido apontado pela perícia em novembro. O laudo foi concluído neste ano e, segundo os peritos, não foram disponibilizadas informações sobre manutenção no brinquedo, mesmo sendo solicitadas ao Mirabilandia diversas vezes.
Fonte: G1 PE