O Fórum dos Servidores Estaduais (FSE) da CUT Pernambuco, realiza neste momento ato público, em frente ao Palácio do Campo das Princesas, bairro de Santo Antonio/Recife, em defesa do Sistema de Assistência à Saúde dos Servidores do Estado de Pernambuco (Sassepe). Manifestantes foram impedidos de ficaram na área externa do Palácio. Houve discussão com a segurança palaciana.
Depois de negociação, os servidores e servidoras ficaram no local adequado. O clima é de indignação. As lideranças sindicais alertam mais uma vez que o Sassepe é da população pernambucana e precisa ser preservado e defendido, além disso, cobram à governadora Raquel Lyra mais diálogo e ações práticas para diminuir o sofrimento da população. Eles denunciam ainda os acúmulos de crises e uma dívida com a rede credenciada, de R$ 296 milhões, o Sistema está à beira de um colapso geral. Entre 30 e 40 mil pessoas estão prejudicadas com o cancelamento de cirurgias, suspensão de exames de laboratórios, análises, consultas e cirurgias.
Vale salientar que o Fórum de Servidores, na sexta-feira passada (31/03), protocolou um pedido de reunião de urgência com a govenadora Raquel Lyra (PSDB) para tratar da crise do Sassepe.
No documento ao qual reivindica a participação da representação dos servidores no. Grupo de Trabalho – GT, instituído em 17/03, com o objetivo de apresentar propostas para a reestruturação do Sistema de Assistência à Saúde dos Servidores do Estado – SASSEPE.
“ Expressamos nossa indignação com a composição do GT que prevê nossa participação com uma representatividade aquém da importância dos servidores na sustentação política e financeira do Sistema, inclusive na sua gestão”, assinalou o presidente da CUT-PE e coordenador do Fórum, Paulo Rocha.
Reestruturar o Sassepe e resolver as pendências financeiras é mais do que prioridade. Durante a campanha eleitoral de 2022, a entao governadora de Pernambuco, Raquel Lyra, comprometeu-se em salvar o Sassepe. O Sassepe é orgão vinculado ao Governo de Pernambuco, existe há 22 anos, com mais de 180 mil beneficiários. Cerca de 70% de contribuição parte dos servidores beneficiados, descontado em folha de pagamento. Os 30% restantes ficam com o financiamento do governo.