A queda do ATR-72 500 da Voepass, nesta sexta-feira (09), em Vinhedo (SP), é o sexto pior do país em número de mortes (veja quadro ao lado). O maior de todos continua sendo o do voo da Air France, que em junho de 2009 deixou o aeroporto Tom Jobim/Galeão, no Rio de Janeiro, com previsão de chegar ao aeroporto Charles de Gaulle, em Paris, por volta das 7h (horário de Brasília) do dia seguinte. Entre os mortos, o maestro Silvio Barbato, que fora diretor artístico e regente da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional, da capital federal. O maestro seguia para a Europa e, ao retornar, daria início a uma série de concertos em homenagem ao compositor Cláudio Santoro.
Outros dois grandes desastres marcaram a história da aviação brasileira: o do jato da TAM que não conseguiu frear ao pousar na pista de Congonhas, em 2007 — e terminou por bater contra um galpão da própria empresa, no acesso ao aeroporto, e incendiar, matando todas as 199 pessoas a bordo; e a queda do avião da Gol no Mato Grosso, que vinha para Brasília, chocou-se com um jatinho e caiu dentro da mata — foram 154 vítimas fatais.
Repercussão
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva decretou três dias de luto oficial em todo o Brasil pela queda do avião em Vinhedo. Mais cedo, no lançamento de uma fragata em Itajaí (SC), pediu um minuto de silêncio ao receber a informação de que todos os ocupantes da aeronave morreram. O vice-presidente Geraldo Alckmin e a primeira-dama Janja também publicaram notas de solidariedade aos parentes das vítimas.
Imagem: metropoles.com
Fonte : Diario de PE