Trabalhadores da rede de abatedouros regionais, mantidos pelo Governo de Pernambuco, voltaram a paralisar as atividades, em razão da falta de pagamento de salários. Nesta segunda-feira (18), a categoria realiza um protesto em frente ao Palácio do Campo das Princesas, sede do executivo estadual.
O movimento paredista busca que uma comissão seja recebida para tratar da pauta de reivindicações. O grupo também anunciou que deve seguir, ainda nesta manhã, para a sede do Centro de Abastecimento e Logística de Pernambuco (Ceasa), que é o órgão responsável pela operação.
Os casos são encontrados nas quatro unidades de operação, localizadas nos municípios de Itambé, Paudalho, Ribeirão e Escada, todos na Zona da Mata. Juntos, os equipamentos comportam cerca de 250 funcionários e atendem a mais de 90 cidades, causando um impacto em toda a cadeia produtiva.
Conforme os apontamentos, os abatedouros já registram a quarta interrupção de atividades, neste último trimestre do ano. Os equipamentos são operados por empresa privada terceirizada. Segundo as queixas, além das remunerações, as equipes também teriam sofrido corte nos auxílios alimentação e vales-transportes, o que motivou o movimento paredista. Alegando a falta de respostas, o grupo, que envolve funções como magarefe, vigilantes, porteiros, caldeireiros, operadores de máquinas e auxiliares de serviços gerais, cruzaram os braços há uma semana.